Sugestões de um jovem que quer ter futuro
Depois de leres os textos, seleciona as medidas que achas
que deverias praticar e aconselhar os teus familiares e amigos a praticarem no Natal que se aproxima.
Elabora um cartaz digital que seja atraente e que sintetize as ideias reduzindo-as às que consideres mais importantes.
(...).
Mantenha a tradição e recicle sempre, para tornar o Natal mais especial, verde
e ecológico.
Natal é
sinónimo de momentos em família, gestos de solidariedade, cânticos natalícios,
decorações luminosas. Mas é também sinónimo de troca de prendas, azáfama de
compras, filas intermináveis e consumo excessivo. Não só se compra mais como se
produzem mais resíduos e mais desperdício, sendo necessário um
reforço especial das preocupações ambientais nesta época do ano. Os papéis de
embrulho, as caixas de brinquedos, as pilhas, as embalagens alimentares vazias
e os sacos acabam, muitas vezes, por ficar de fora do destino natural: a reciclagem.
Dica nº1: no ecoponto certo e no tempo certo
Separar
todas as embalagens para as colocar nos ecopontos respetivos é essencial.
Muitos dos presentes que oferecemos e recebemos também têm cartão e plástico
que devem ser reciclados no ecoponto azul e no ecoponto amarelo,
respetivamente. Se conseguir, aguarde um ou dois dias para fazer a
separação de forma a evitar a acumulação junto dos contentores e que os
resíduos se espalhem pelas ruas. Afinal, são resíduos que não deitam cheiro
e não ocupam muito espaço. Assim, evita o cenário de contentores a transbordar
e de lixo pelo chão mesmo à porta de casa.
Dica nº 2: opte por embrulhos criativos
Antes da
separação, verifique se a montanha de papéis de embrulho que acumula é
aproveitável. Não se esqueça: os laços e a fita-cola não são
recicláveis. Guarde-os e reutilize os sacos, os envelopes e as embalagens
que ainda estão em bom estado para embrulhar os presentes do próximo Natal. Em
alternativa, embrulhe as prendas em jornais, revistas ou panfletos antigos com
um cordão ou uma fita de cetim para dar o laço final e oferecer um embrulho tão
criativo como sustentável. Depois de desembrulhar, as folhas de papel podem (e
devem) ser recicladas para dar continuidade ao ciclo da economia circular.
Reaproveite
as páginas dos jornais e crie os próprios embrulhos. Junte um cartão e desafie
as pessoas que vão receber a prenda a reciclarem as folhas no ecoponto. Pode
ainda experimentar a técnica japonesa Furoshiki e embrulhar presentes com
tecido para dar mais uso a roupas antigas que já não estejam em condições de
serem usadas.
Dica nº3: não se esqueça da reciclagem à mesa
Além das
embalagens, lembre-se de que há mais resíduos que pode reciclar. Por exemplo, o
óleo alimentar (utilizado na fritura dos doces tradicionais de Natal) deve ser
depositado num contentor específico. Pesquise onde pode encontrar o mais
próximo de si e leve até ao papelão o que sobrou. No entanto, se partiu algum
prato ou copo, estes materiais devem ir para o lixo comum. No fim da festa,
chega a hora de limpar. Poupar água nas lavagens da loiça e escolher
produtos biodegradáveis e menos tóxicos pode fazer toda a diferença no
ambiente.
Reduzir, reaproveitar e doar é a nova tradição
Para que
esta quadra se torne mais sustentável, evite pratos, talheres e copos
descartáveis. Em substituição do papel, use guardanapos de pano.
Dê uso ao serviço estimado da avó e sirva a ceia em pratos e copos de
vidro ou cerâmica. Evite materiais de uso único. Na cozinha, recicle todas
as embalagens usadas depois de preparar as receitas preferidas.
A ceia de
Natal também pode ser sinónimo de desperdício alimentar. Mesmo que
faça uma lista e compre apenas a quantidade de ingredientes necessária, sobra
sempre alguma comida. Com um pouco de criatividade, conseguirá reaproveitar
as sobras e fazer novas receitas para saborear nos dias seguintes,
como a roupa-velha com bacalhau ou até bolachas de bolo-rei. Não há desculpas
para não pôr os dotes culinários à prova! Outra opção é congelar. Se, ainda
assim, sobrar uma quantidade significativa que não consegue reaproveitar,
confirme se há instituições de solidariedade social junto à sua casa
que aceitem alimentos já confecionados.
Na decoração,
apesar de esta ser uma quadra luminosa, reduza na quantidade de luzes
acesas pela casa, sobretudo nas divisões em que não está ninguém. Confirme
ainda que não há janelas abertas onde estão aquecedores ligados ou lareiras
acesas.
Ao retirar
as decorações de Natal, faça uma triagem para ver quais é que estão em boas
condições e quais não estão. Se estiverem boas, guarde-as para utilizar
novamente no próximo ano. Contudo, se quiser renovar a decoração, pode também
promover uma troca de enfeites entre familiares ou amigos no
próximo Natal ou fazer os próprios ornamentos, em origami, por exemplo.
Caso a
árvore seja natural, não se esqueça de a transplantar se possível ou de a entregar
para ser transformada em biomassa e assim ser totalmente reaproveitada. Mas
se a árvore for artificial (maioritariamente composta por plástico), deve
apostar na longevidade e manutenção ano após ano. Se for sempre
guardada e bem acondicionada na caixa, vai durar mais tempo. Mostre como os
pequenos gestos são simples, incentive os amigos e familiares a fazer o mesmo e
contribua para um mundo melhor.
Um consumo mais consciente
“Os
portugueses estão cada vez mais conscientes da importância de adotarem
comportamentos responsáveis face à proteção do ambiente e a relevância da
reciclagem”, explica Ana Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde (SPV). Ao
longo dos últimos anos, a SPV tem
desenvolvido campanhas no Natal para sensibilizar os
portugueses para a importância de, também nas épocas festivas, existir uma
atenção com a proteção do ambiente.
Este ano, a
SPV juntou-se ao Correio da Manhã para uma Edição de Natal
do Palco CM, numa sinergia perfeita para fazer chegar a mensagem da
reciclagem às pessoas que gostam de boa música. Há concertos a não
perder! Todas as quintas-feiras, às 21h, com o anfitrião António Zambujo e
quatro convidados muito especiais.
Numa época
em que o consumo é rei, é urgente apelar a que seja mais consciente e focado no
que realmente importa: pensar nos outros e no futuro, o que é
sinónimo de pensar em sustentabilidade.
Seja
original e, neste Natal, ofereça experiências como presentes e
aproveite para partilhar boas memórias junto dos seus. São pequenas coisas como
os momentos saboreados em conjunto que fazem a essência desta época.
https://palco.cmjornal.pt/noticias/sera-que-o-natal-pode-ser-mais-ecologico-veja-as-tres-dicas-essenciais-para-esta-epoca/
Feche o ano com chave de ouro: aposte na criatividade
para fazer mais com menos.
Escolheu
mimos biológicos e ecológicos para oferecer aos que mais ama? Fabuloso. Agora,
imagine que consegue seguir essa linha nas várias vertentes que englobam esta
época e imbuir o espírito em toda a família?
Para lhe
servir de inspiração, pode experimentar algumas ideias (exequíveis) para ter um
verdadeiro eco-Natal. Recomendação: pode e deve experimentar isto em casa.
- Comércio
justo
Compre
produtos de comércio justo. Assim está a ter um Natal mais ecológico em casa e
a contribuir para uma vida mais justa para os trabalhadores que produzem o
presente que vai oferecer!
- Brinquedos
de qualidade
Escolha
brinquedos feitos de material reciclado. As
crianças não precisam de ter muitos brinquedos: escolha apenas um, mas que seja
bom. Que tenha qualidade elevada, que não tenha tintas tóxicas, que se adeque à
fase em que está. E, numa linha ecológica, opte por brinquedos que não gastem
energia (pilhas ou eletricidade). Ofereça um brinquedo ou jogo educativo, que
apele à imaginação da criança, e claro, que não promova a violência.
- Árvore
de Natal
Pinheiro de
Natal sim, mas verdadeiro, por favor. As árvores de Natal de plástico duram
mais tempo? Teoricamente sim, mas além de, na maioria das vezes, serem deitadas
no lixo após algum uso devido ao seu aspeto gasto, provêm do petróleo (PVC),
que liberta toxinas – algo que não vai querer por perto, muito menos nesta
época. Por sua vez, um pinheiro verdadeiro pode ser replantado num vaso e durar
o ano inteiro em casa – para quem lida com crianças, entende o incrível
que é para uma criança ver a árvore a crescer tal como ela.
E quando já
não puder manter a árvore em casa, pode sempre replantá-la na floresta mais
próxima. Certamente não levará anos a desfazer-se, como as de PVC. Pelo contrário,
pode até crescer.
Uma ótima
opção é a iniciativa de cariz solidário Pinheiro Bombeiro.
“Alugar um
pinheiro de Natal dos verdadeiros, e ajudar os bombeiros. O projeto
permite alugar pinheiros que tiveram de ser cortados na limpeza de matas e
prevenção de incêndios e que podem agora ter uma segunda vida em decorações de
Natal.” . Observador
- Embrulhos
Será que
precisa de comprar papel de embrulho? Talvez não. Quem sabe descobre papel que
serviu para embrulhar outros presentes, ou algo mais criativo como um mapa, um
cartaz, um jornal, papel reciclado, papel de seda embrulhado em forma de
rebuçado…
Sempre que
possível, substitua a fita-cola dos presentes por fitas de tecido.
E por falar
em tecidos, e se embrulhasse um presente com um pano bonito? Sim, com tecidos…!
Os japoneses têm um nome para esta técnica: furoshiki.
- Decoração
de Natal
Uma casa
decorada com gosto anima qualquer pessoa nesta quadra festiva, mas também estes
pequenos ornamentos podem ser amigos do ambiente. Pode conseguir vários
apontamentos natalícios para decorar a casa ou o pinheiro de Natal, através de
elementos naturais como laranjas perfuradas com cravo-da-índia, pinhas, bagos
vermelhos, ramos de pinheiro e azevinho ou paus de canela.
Quanto às
velas, tão populares especialmente nesta época, escolha as de cera de soja ou
de cera de abelha e biológicas, que não libertam toxinas.
- Luzes
Se gosta de
luzes na árvore de Natal ou nas janelas, opte por lâmpadas LED que são mais
económicas, e desligue-as quando não forem necessárias.
- Amigo
secreto. Ou melhor: familiar secreto
Faça uma
espécie de amigo secreto entre a família e amigas/os. Junte-os, coloque o nome
de cada um num saco e depois é descobrir a quem vai oferecer o presente! Reduz
a lista para uma pessoa, além de que não só é económico como tem muito mais
graça ver a expressão de cada um ao tirar um papel com o nome do
«amigo-secreto».
- Postais
de Natal
Em vez de
comprar postais, faça os seus próprios postais ou cartões de Natal. Existem
inúmeros vídeos na internet onde pode aprender a fazer postais criativos com a
técnica de scrapbook, por exemplo. Se não lhe for viável esta
opção, que tal oferecer postais de Natal que apoiam causas de solidariedade social?
- Ceia de
Natal com todos
Surpreenda
todos com uma ceia de Natal deliciosa, com produtos frescos e provenientes de
agricultura nacional, biológica, tanto quanto possível, incluindo os sumos para
os mais pequenos, os vinhos e os doces.
- Receitas
De forma a
não exacerbar a azáfama típica que antecede a grande noite de Natal, faça por
aproveitar os bons momentos, selecionando apenas receitas boas mas simples de
preparar. Muitas mamãs chegam a ficar ansiosas ao antever a quantidade de doces
que poderão ser oferecidos aos seus bebés, que ainda mal iniciaram os
sólidos.
Que tal experimentar uma receita básica de pudim sem
ovos e pouco doce?
A receita é
mesmo simples:
- Adicione
1 colher de sopa de araruta (arrow root) por cada chávena de
líquido (seja leite de arroz, de soja, de aveia ou outro).
- Aromatize
a gosto com raspas de limão ou laranja, vagem de baunilha, banana madura…
- Leve ao
lume até ferver e cozinhe até engrossar;
- Se
quiser adoçar, faça-o com mel de arroz ou mel comum. Adicione 1 colher de
sopa (eventualmente mais) por cada chávena de líquido.
- Verta a
sobremesa para uma taça e deixe arrefecer. Depois, poderá polvilhar com
canela.
No fim da
festa, já depois de estarem restabelecidos e ainda em modo alegria, poderá
juntar as crianças para fazerem o jogo da reciclagem: separem o papel de
embrulho e as fitas que podem ser reutilizadas e coloque o restante papel,
caixas e embalagens no seu respetivo ecoponto.
Aproveite
bem o tempo com a sua família e…
Feliz Natal!!!
Sustentabilidade: Como aproveitar um Natal mais
ecológico
Algumas atitudes individuais e simples têm resultados
extremamente positivos no que diz respeito à sustentabilidade e preservação
ambiental. Aproveite o natal de forma ecológica com as dicas que lhe damos.
1 – Não exagerar na ceia
Sabe aquela ceia de natal farta, com a mesa cheia de
pratos saborosos e que vão ser servidos para a família toda? Não há como negar
que é um dos pontos altos da festa, mas é também verdade que a maioria das famílias
cometem exageros.
As sobras da ceia de natal costumam ficar dias no
frigorífico até que o seu destino inevitável acaba por ser o lixo, gerando
muito desperdício. Para que isso não aconteça pondere quando for fazer as
compras de natal.
Pense em quantos convidados estarão presentes na
festa, e prepare a ceia de acordo com o número de pessoas.
É muito bom ver uma mesa farta, porém a compra
desnecessária de alimentos e o desperdício são maus para o meio ambiente e
também para o seu bolso.
Ah! Outra dica relacionada com os alimentos é dar
preferência aos produtos naturais e orgânicos, que são produzidos de forma
sustentável sem tóxicos ou conservantes químicos.
2 – Faça as suas próprias prendas
Que tal dar asas à imaginação e criar as suas próprias
prendas de natal para a família e amigos? A reciclagem de materiais permite a
criação de uma infinidade de presentes, além de ser uma forma sustentável de
reaproveitamento.
Com uma pesquisa rápida na internet pode aprender a
elaborar lindas prendas utilizando materiais que acabariam por se transformar
em lixo. E o melhor de tudo é que o seu presente será único, tornando-o ainda
mais especial para quem recebe.
3 – Reaproveite a decoração
E por falar em reciclagem e reaproveitamento, esta
ideia também serve para as decorações típicas do natal. Reutilize os itens que
já tem em casa, e se algo precisar ser substituído faça a sua própria decoração.
É possível utilizar elementos da própria natureza como
folhas, galhos e pinhas para enfeitar a casa. Além de deixar o espaço muito
bonito, vai estar também a passar uma ótima mensagem de sustentabilidade.
4 – Incentive a família e os amigos
As ações individuais de preservação e sustentabilidade
devem ser passadas para que todos fiquemos mais conscientes e possamos, de
fato, fazer a diferença.
Por isso, neste natal seja o exemplo e demonstre à sua
família e amigos a importância da conservação ambiental. Mas lembre-se, não só
na época das festividades, mas durante o ano inteiro.
Coloque estas ideias simples em prática, e incentive
os outros a seguirem as suas ações. É preciso que tenhamos consciência dos
males que o consumismo do mundo moderno causam à natureza, e que esses males
devem ser combatidos.
Se cada um fizer sua parte, então será possível
garantir às futuras gerações muitos natais para serem comemorados, de forma
limpa, ecológica e sustentável.
https://uptokids.pt/dicas-para-um-natal-ecologico-em-familia/
Como
posso organizar os gastos nas prendas de Natal?
Antes de fazer grandes compras, é sempre
importante planear onde é que esse dinheiro vai ser gasto. Para tal, temos de
organizar um pouco melhor as nossas prioridades nesta quadra natalícia de forma
a otimizar custos.
Existe, assim, uma série de medidas que
pode adotar antes de fazer as suas compras de Natal.
Organizar os custos por passos:
- Faça um orçamento de
Natal;
- Poupe o seu subsídio
de Natal;
- Reutilize as suas
decorações;
- Use a sua imaginação
para as prendas;
- Compare os preços;
- Elabore uma lista de
tarefas.
#1 –
Faça um orçamento de Natal
Antes de ver o que vai gastar em
presentes de natal, é importante perceber que outros custos fixos tem para este
mês. No meio do caos de arranjar tudo é fácil esquecer que ainda temos outras
coisas para pagar, como a prestação da casa, energia, água, entre outros.
Ao fazer um orçamento, está a considerar
estes custos na sua despesa total. Já sabemos que deixar tudo preparado para os
dias 24 e 25, desde a comida aos presentes, irá sempre ser um peso grande na
sua carteira.
Esta é uma medida que pode muito bem
evitar que chegue a janeiro com dívidas.
Para tal, preparamos um orçamento
natalício num ficheiro Excel que pode usar para este propósito. Basta colocar
todos os custos fixos que vai ter e depois juntar os gastos que prevê para o
seu Natal.
Descarregue
aqui o seu orçamento natalício
#2 –
Poupe o seu subsídio de Natal
Caso não o receba em duodécimos, o
dinheiro extra do subsídio de Natal dá
sempre um conforto adicional nesta altura. No entanto, há que ter o cuidado de
pôr algum montante de parte e não o gastar todo em prendas de Natal.
Vai ser a sua grande ajuda para manter
as finanças em ordem nesta altura do ano. Pode até aproveitar para colocar
alguma parte na sua conta-poupança, aproveitar para fazer um depósito a prazo ou
até um plano poupança-reforma.
#3 –
Reutilize as suas decorações
As decorações de Natal são já uma grande
parte desta tradição, mas aqui já é mais fácil reduzir custos. A solução passa
por ver que decorações já tem e como as pode reutilizar, sem ter que gastar
mais um tostão em compras.
Evitar o desperdício aqui é chave. Às
vezes basta dar um toque pessoal ao que já tem em casa. Pode também consultar a
internet (pesquise, por exemplo, “decorações de natal diy”) e encontrar muitas
ideias práticas para a decoração.
#4 –
Use a sua imaginação para as prendas
O valor dos presentes de Natal pode
estar no que representam emocionalmente e não tanto no material. Nesse sentido,
é possível inovar um pouco no tipo de prendas que pode dar, para não
desequilibrar as suas finanças.
Dica para o seu presente:
Já pensou, por exemplo, em criar os seus
próprios vouchers para oferecer aos seus amigos e familiares? Desde vouchers
para cuidar dos mais pequenos para que os seus amigos possam ter um jantar a
dois, aqui a imaginação não tem limites.
E que tal um álbum de fotografias,
recordando os melhores momentos que passou com essa pessoa? Ou até um postal
personalizado? Para além de ser uma medida sustentável e amiga do ambiente, dá
sempre um toque pessoal que não se consegue comprar numa loja.
#5 –
Compare os preços
Se vai mesmo a uma loja ou a um
supermercado, é importante que reveja os preços que estão a ser praticados
nesses estabelecimentos. É ao comparar várias opções que podemos retirar
mais-valias às nossas compras de natal.
Aqui pode até usar plataformas como o
OLX, para ver produtos que estejam num estado quase novo, ou o KuantoKusta,
para avaliar quais são os preços mais interessantes no mercado. Veja bem a
diferença no valor que iria estar a pagar ao utilizar estas soluções
alternativas.
#6 –
Elabore uma lista de tarefas
Com o aproximar da data, por vezes ter
noção de tudo o que é preciso para a sua consoada é complicado. Aqui mais vale
prevenir e fazer uma lista de tudo o que é preciso. Desde decorar a casa, a
comprar os doces ou até mesmo tratar de algumas prendas de Natal.
Também não ponha toda a pressão das
compras de Natal em si. Pode sempre dividir essas tarefas com a sua família e
assim envolvê-los mais nas festividades.
Já sei
os presentes de Natal que vou dar, e agora?
Está na altura de meter as mãos na massa
e começar a arranjar as prendas para toda a sua família. Na altura das compras
existem mesmo assim medidas que pode adotar de forma a reduzir ainda mais os
seus custos.
Cuidados a ter na altura de comprar:
- Comprar com alguma
antecedência;
- Utilizar os
canais online;
- Fazer as compras
toda de uma vez;
- Não cair na
armadilha das “promoções imperdíveis”;
- Aproveitar os
descontos com os cartões de cliente;
- Usufruir das
vantagens dos cartões de crédito.
Comprar
com alguma antecedência
Cuidado com o aproximar da data, tente
comprar tudo o que precisa para o seu Natal o mais cedo possível. Assim evita
também as filas de pessoas que podem ter também deixado as suas compras de
Natal para a última hora.
Quanto mais perto do Natal forem feitas
as compras, também mais elevados serão os preços que vai apanhar.
Utilizar
os canais online
De forma a evitar as multidões dos
centros comerciais, uma boa solução aqui é utilizar as lojas virtuais para
comprar as suas prendas de Natal. Pode fazer todas as compras sem sair do
conforto do seu sofá.
Para além de economizar o seu tempo,
ainda consegue poupar ainda mais nos seus gastos. Isto porque muitas lojas
disponibilizam promoções que não existem nos seus espaços físicos.
No que toca a compras online,
um aspeto prioritário é a segurança das suas transações para que não seja
vítima de fraudes .
Verifique sempre se o website que
está a utilizar tem a indicação “https” no início do endereço. Isto significa
que os seus dados são encriptados.
Informe-se também: Como
fazer compras seguras na Internet com cartão pré-pago?
Fazer
as compras toda de uma vez
Aqui o objetivo é utilizar ao máximo o
seu tempo e evitar deslocações extra que poderiam ser desnecessárias, poupando
também em combustível e parques de estacionamento. Escolha um dia que lhe dê
jeito e pode já resolver a questão das suas compras de Natal.
Certifique-se também que não se esqueceu
da prenda de ninguém. Aqui vai lhe ser útil fazer uma lista com tudo o que vai
precisar de comprar.
Não
cair na armadilha das “promoções imperdíveis”
Se já tiver planeado o que precisa para
os seus presentes de Natal, é menos provável que ceda “ao calor do momento” e
que gaste um pouco mais numa promoção que viu de repente.
É importante, acima de tudo, seguir o
orçamento que estipulou para não incorrer em gastos extra desnecessários. Ao
ter a disciplina nos seus custos evita a tentação destas promoções.
Aproveitar
os descontos com os cartões de cliente
Se tiver pontos acumulados em cartões de
cliente, então aqui é a oportunidade perfeita para os gastar. Confira também se
tem vales de desconto para uma próxima compra ou promoções em lojas parceiras.
O que acontece na maioria das vezes é
que esses cartões de cliente são das suas lojas favoritas, ou seja,
provavelmente já iria a esses estabelecimentos. É uma questão de juntar o útil
ao agradável.
Usufruir
das vantagens dos cartões de crédito
Se precisar mesmo de gastar quantias um
pouco mais elevadas, então a utilização de um cartão de crédito é uma solução a
considerar.
Isto porque pode traduzir-se depois em
vantagens como o cashback, em que pode recuperar uma
determinada percentagem do que gastou nas prendas de Natal. Pode também
acumular pontos, descontos ou milhas aéreas através do uso do cartão de crédito.
Veja a solução mais vantajosa para si:
Aproveite mais a época
natalícia
No final do dia, o importante é que
desfrute da época natalícia de uma forma equilibrada e saudável, para si e para
os seus entes-queridos. Às vezes é importante parar um pouco e respirar fundo
para que o que realmente interessa se eleve perante o resto.
Não é preciso abusar na compra das
prendas de Natal. Nestas ocasiões festivas, basta o mínimo para assegurar a boa
disposição. De certeza que a sua família não quer que esteja cheio de dívidas
já no início do próximo ano.
Uma vez organizados os custos, aproveite
também para planear atividades para fazer com a sua família no conforto de
casa, como ver um filme ou jogar jogos de tabuleiro. Tenha um Natal feliz (e
próspero para as suas finanças).
https://www.comparaja.pt/blog/prendas-de-natal
A iluminação
de Natal em casa pode representar um grande gasto de energia, se usada
sem moderação ou cuidados. Este ano, mais do que nunca, com a inflação e
a subida dos preços da energia, é importante encontrar formas de
poupar com as luzes de Natal.
Neste artigo,
deixamos 5 dicas para não gastar tanta energia (e dinheiro) com
a eletricidade este Natal, sem ter de cortar na decoração.
Troque a iluminação tradicional por LED
Investir em luzes
LED (light-emitting-diodes) para a iluminação deste
Natal, mesmo que implique um maior investimento inicial, pode compensar
devido ao menor consumo de energia.
Este tipo de
iluminação é mais caro à partida, mas também tem uma maior
capacidade, é mais duradoura, segura, ecológica e pode reduzir
o consumo energético em até 80% comparando com as lâmpadas
incandescentes tradicionais. É uma opção mais sustentável que, ao mesmo tempo
que ilumina entre 30.000 a 50.000 horas, consome muito menos
energia.
De acordo com a PCDIGA,
numa lâmpada LED, 95% da energia é convertida em luz, e apenas 5% é
desperdiçada com calor. Já nas lâmpadas tradicionais, apenas 5% da energia é
convertida em luz, e 95% desperdiçada com calor. Isto é, uma luz
incandescente de 84 watts equivale a uma lâmpada LED de 36 watts, sendo que
as duas fornecem o mesmo nível de luz.
Ou seja, apostar em
luzes LED para a iluminação dos seus adornos de Natal este ano pode
representar uma poupança significativa na fatura da
eletricidade.
Leia ainda: Voltar ao mercado regulado da
eletricidade e do gás vale a pena?
Estabeleça um horário para ter as luzes
acesas
Qual é a melhor
forma de poupar na eletricidade?
Para que não gaste
tanta energia com as luzes que instalou nas decorações, tente organizar e manter
uma escala para quando tem as luzes acesas e desligadas.
Defina um horário
para as acender e para as desligar, consoante as suas preferências e
dinâmica familiar. Por exemplo, se calhar faz mais sentido ter apenas as luzes
ligadas desde o momento em que o sol se põe até ao momento de irem
dormir.
Seja rigoroso e
tente ao máximo cumprir este horário. Deixar as luzes ligadas uma
noite ou um dia completos terá um reflexo indesejado na fatura de
eletricidade ao final do mês.
Utilize tomadas inteligentes ou
temporizadores
Para que consiga
cumprir um horário para ter as luzes acesas, de forma rigorosa, o ideal é
apostar em tomadas inteligentes ou temporizadores.
São dois
equipamentos que podem ajudá-lo a programar horários específicos para
quando as luzes se devem ligar e desligar automaticamente.
Assim, garante que
serão cumpridos os tempos definidos e que não há gastos desnecessários.
Leia também: Despesas com eletricidade e gás
natural vão contar mais 20% para o IRC
Instale apps de gestão
de energia
Também pode
garantir o rigor desta rotina através de aplicações de gestão de
energia. Existem apps que possibilitam a ligação
do seu telemóvel aos equipamentos de casa, permitindo a automatização dos
aparelhos elétricos e reduzindo os custos energéticos.
São sistemas
de controlo doméstico que o vão permitir ligar e desligar as luzes
quando quiser, mesmo que não esteja em casa.
Para que perceba
qual a aplicação mais adequada para si, consulte o seu fornecedor de
eletricidade.
Decoração de Natal luminosa, mas sem luz
Se preferir cortar
mesmo os gastos com luzes de Natal este ano, pode substituir as típicas
iluminações por outros ornamentos decorativos.
Por exemplo, nesta
época encontra muitos elementos dourados/prateados e brilhantes que
podem ser igualmente vistosos. Pode usá-los tanto na árvore de Natal e no
presépio, como na decoração no exterior da casa. Neste último caso, pode optar
pelos tradicionais pais natais pendurados em janelas ou
varandas.
Leia ainda: Energia: 7 formas de tornar a sua
casa mais eficiente
https://www.doutorfinancas.pt/energia/luzes-de-natal-em-casa-5-dicas-para-poupar-na-energia/
Consumir com respeito pela proximidade
geográfica foi uma das chamadas de atenção que a pandemia nos trouxe. E ainda
bem. Os benefícios - ambientais e sociais – são muitos.
Comprar
Local: muito mais do que uma moda
Se olharmos para a forma como cada um de
nós consumiu durante a pandemia, é quase certo que rapidamente chegamos à
conclusão que as lojas de proximidade foram as eleitas, assim como os produtos
produzidos localmente, como forma de apoiarmos os pequenos comerciantes durante
a crise que se vivia.
Esta nossa perceção é facilmente
confirmada por inúmeras pesquisas levadas a cabo, entretanto, como um estudo da
Mastercard, realizado em setembro de 2020, segundo o qual, 82% dos portugueses
tinham a intenção de fazer as suas compras no comércio local. Entre as razões
apontadas pelos inquiridos para tal, encontravam-se algumas vantagens, como o
facto de as filas serem menores que nos supermercados (51%), a ausência de
deslocações (50%) ou a conveniência (49%).
Mas a verdade é que comprar local vinha
já a revelar-se uma das tendências de consumo dos últimos anos, ainda antes de
se ouvir falar em coronavírus. Por exemplo, logo no início de 2019, o Barómetro
Europeu do Observador Cetelem, naquele ano dedicado ao tema “Pensar Local, Agir
Local”, revelava que 53% dos consumidores portugueses consideravam já como
prioritário o incentivo à aquisição de produtos locais.
Nesse mesmo ano, vários outros relatórios sobre tendências globais de consumo,
como o realizado pela Euromonitor International, uma empresa de pesquisa de
mercados globais, apontavam também o consumo consciente e a preocupação com o meio ambiente como
temas principais na mente dos consumidores. A sustentabilidade volta a estar em
foco no relatório de 2020 da mesma empresa e a conveniência foi
um dos temas destacados na edição de 2021.
Porquê
comprar local?
Embora seja difícil enunciar todas de
uma só vez, a verdade é que são inúmeras as vantagens de se comprar localmente.
Protege
o ambiente
De cada vez que escolhemos um produto
tendo como critério a proximidade geográfica da sua origem, estamos a optar por um artigo com uma pegada ecológica menor,
já que, para chegar às nossas mãos, terá percorrido uma distância bem menor do
que se tivesse vindo do outro lado do mundo. Isto significa não só uma redução
na emissão de gases com efeito de
estufa no transporte e (quando necessário) na refrigeração,
como também menos embalagens de plástico e
de outros materiais não biodegradáveis, pois as distâncias a percorrer são
curtas e a necessidade de um acondicionamento resistente é menor.
Estimula
a biodiversidade
As produções agrícolas locais,
geralmente de menores dimensões, tendem a preservar a diversidade
genética das espécies cultivadas, o que promove a biodiversidade dos
ecossistemas. Além disso, estes pequenos produtores geralmente fazem um uso
mais consciente da água, mantêm práticas que requerem menos carbono e usam
menos plástico que os grandes agricultores.
É mais
saudável
Quando se trata de praticar uma alimentação saudável,
é importante dar prioridade a alimentos frescos e pouco ou nada processados.
Consegui-lo é mais fácil optando por comprar local, porque a sazonalidade é respeitada e há menor recurso a pesticidas.
Sabe-se que os alimentos produzidos na sua época são habitualmente mais
frescos, ricos em sabor e nutritivos, precisamente porque não percorrem
distâncias tão longas e tendem a amadurecer na planta ou árvore até estarem no
ponto para serem colhidos.
Além disso, quando compramos localmente
é muito provável que nos desloquemos a pé ou de bicicleta, o
que é incomparavelmente mais saudável – e sustentável – do que ir de carro a
uma grande superfície.
Contribui
para a economia
Comprar local significa também apoiar
empresas que pagam impostos localmente, que se abastecem de outras empresas
locais e que criam empregos na proximidade, numa espiral positiva que contribui
para o desenvolvimento económico da comunidade como um todo.
Apoia a
comunidade
Ao dar preferência ao que é produzido
nas proximidades – ou vendido localmente – estamos a apoiar a comunidade em que
estamos inseridos. Desta forma, contribuímos para que vizinhos ou conhecidos consigam manter os seus negócios,
apoiamos a manutenção de empregos e até ajudamos a manter o bairro vivo e
seguro, ao evitar a sua decadência e afastamento das pessoas em direção a
outros locais com maior oferta de serviços.
Mantém
a originalidade dos lugares
Apoiar o que é local impede que o global
se imponha, sendo assim mais fácil manter a funcionar os pequenos negócios
antigos – como as mercearias, livrarias, padarias, ourivesarias, entre outros –
nas suas instalações originais, e até preservar a traça dos edifícios.
Desta forma, é possível assegurar que
locais considerados icónicos sobrevivam, o que permite que as pessoas tenham
experiências (de consumo e não só) totalmente diferentes das que estão
disponíveis nas grandes superfícies globalizadas.
Comprar
local 2.0
Sim, a forma como compramos tem vindo a
mudar drasticamente nos últimos anos. E, ao facto de nos estarmos a tornar
consumidores cada vez mais conscientes e atentos à ética de cada compra que
fazemos, soma-se agora a experiência vivida durante a pandemia de Covid-19, que
nos levou a virar as atenções também para o comércio online.
Segundo um estudo da Sibs Analytics,
realizado em abril deste ano, o recurso ao digital para fazer compras cresceu
durante a pandemia, em Portugal, tendo chegado aos 18% em abril de 2021, sendo
que antes do novo coronavírus, o comércio online representava apenas 10% do
total das compras eletrónicas.
Mas será que isto significa um travão ao
objetivo de comprar localmente? Nada disso. Desde logo muitos comércios locais
souberam adaptar-se com rapidez aos constrangimentos da pandemia e asseguraram
de imediato uma resposta online, conseguindo juntar as duas tendências de
consumo, o que poderia não ser óbvio à partida.
Assim, num futuro – que é já presente
- comprar local significa também, em inúmeros casos, comprar online (estejamos
nós a falar de fruta ou roupa, da livraria ou da padaria do bairro). E este
movimento faz com que comprar local possa ser a opção número um de todos, sem
quaisquer desculpas.
Compre local, A bem da sustentabilidade do planeta.
https://www.edp.pt/particulares/planeta-zero/artigos-dicas-de-sustentabilidade/consumo-sustentavel/a-importancia-de-comprar-local/
Vede
portas e janelas, não exagere no aquecimento.
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