sábado, 17 de setembro de 2022

Literacia Financeira

 




Conceitos de Literacia financeira:

(crédito, empréstimo, dívida, endividamento, juro, investimento, risco financeiro, fraude, conta bancária, meios de pagamento [cartão de débito e crédito], transferência…)

-Definir conceitos relacionados com economia e finanças.

-Distinguir diferentes meios de pagamento correntes.

-Identificar responsabilidades, custos e riscos associados ao crédito.



Gestão do orçamento pessoal e familiar

-Distinguir entre necessário e supérfluo.

-Identificar possíveis situações inesperadas que podem afetar o rendimento pessoal/familiar.

-Elaborar um orçamento pessoal/familiar.


Ética, direitos e deveres nas questões financeiras

-Explicar a gravidade inerente a um comportamento fraudulento nas questões financeiras.

Elencar cuidados básicos a ter na prevenção da fraude financeira


Direitos do consumidor e conflitos de consumo

-Enumerar e ilustrar comportamentos de um consumidor atento: verificação e compreensão de rótulos e instruções, seleção de produtos (preferência por produtos nacionais, artigos de qualidade, alimentos da época ou pouco processados…), comparação de preços, regras de conservação de produtos perecíveis…

-Identificar formas de apresentar reclamação em caso de conflito de consumo.

Com base numa análise de excertos jornalísticos, debater os riscos associados ao comércio eletrónico.





Lê com atenção o texto seguinte:

Contas são contas

 Texto de Maria da Conceição Vicente 

 

Quando a mãe chamou a Clara para a mesa saiu imediatamente do quarto para vir  jantar. 

– Muito bem! – exclamou o pai Rui. – Hoje a  Clarinha não se fez esperar. Está a ficar crescida.

 – Não está nada, pai – comentou o Tomás,  que acabava de pôr a mesa.

– Isto é só porque  o ano letivo está a começar e ainda estamos  cheios de vontade de fazer tudo certinho. Daqui  a uns tempos…  

– Hoje, depois do almoço, o pessoal esteve  todo reunido no bar da escola… – começou a Clara, ignorando a conversa de quem estava à roda  da mesa. 

– O pessoal?... E pode saber-se quem é o pessoal? – perguntou a mãe, sem conseguir disfarçar uma pontinha de preocupação. 

– Claro, mãe. É o meu grupo. São da minha  turma desde o 5.º ano e conhece-los todos: o Rodrigo, a Márcia e a Inês.  

A serenidade voltou ao rosto da mãe Catarina e o pai Rui, também mais tranquilo, não pôde  deixar de comentar: 

– Então a Clara já tem “um grupo”! Pois é, Catarina, esquecemo-nos de que a nossa filha já está no 9.º ano, está a sair da casca… 

– Mas temos um amigo novo… 

– Ah! Tens um amigo, novo!... – interrompeu  o Tomás. 

–… que veio de Bragança, não conhecia ninguém e andava por lá perdido pelos corredores…  – …estou a perceber! Já vi o filme todo…  – Cala-te, Tomás, tu também tens uma colega  nova na tua turma… que eu sei!... 

O Tomás calou-se de imediato. Percebeu a  mensagem e a resposta ficou escrita a vermelho  nas maçãs do rosto. Os pais entreolharam-se,  habituados que estão a ler nas entrelinhas das  conversas dos filhos. 

– Chama-se Vasco… e é escuteiro. Costuma  fazer saídas de campo… 

– Estou mesmo a ver! Conquistou-vos com  as suas aventuras… e então as meninas… faço  ideia! – comentou o pai Rui.  

– Por acaso ele conta histórias muito giras… e  deixou-nos com vontade de acampar… mas não  no meio do campo, que eu tenho medo de aranhas, sardaniscas e bichos que tais! 

– Queres um parque de campismo forrado a  alcatifa… – tentativa falhada do Tomás para entrar na conversa. 

– Mas sabes, pai? Sabes, mãe? Estivemos a  combinar umas cenas… 

– Ui! O que é que virá por aí?! – dúvida do pai,  sublinhada pela mãe. 

– Decidimos que íamos pedir aos pais para  nos deixarem acampar uma semana na praia,  no próximo verão… Achamos que as viagens de  finalistas não têm graça nenhuma… toda a gente  faz… e queríamos uma coisa diferente. E como  o Vasco já tem experiência e contou tantas histórias, lembrámo-nos do campismo. Mas pensámos em tudo, pai; de maneira muito responsável,  mãe. Ora escutem: nós sabemos que os pais não nos vão deixar ir sozinhos, sozinhos… Sabemos  que vão exigir que haja adultos por perto para  nos vigiarem. Mas, ora vejam só a sorte: os avós  da Inês têm casa na praia e passam lá todo o  verão; o professor José Vaz, de Educação Física,  logo que começam as férias também vai para lá,  para o parque de campismo, porque dá aulas de  natação… E não digam já que ele não está para nos aturar, porque é mentira: ele é nosso diretor de turma desde o 7.º ano, já nos acompanhou  muitas vezes, gosta muito de nós… somos quase  filhos dele… 

– Ó Clara – interrompeu o Tomás –, tu pareces a D. Maricotas, aquela avestruz da história que a avó Alice nos contava para adormecer. A  avestruz tinha engolido uma grafonola e quando abria o bico nunca mais acabava a música. Tu  não engoliste a grafonola, mas parece que engoliste um televisor na hora do noticiário… Vê se  páras um bocadinho para nós respirarmos. 

– … E ele também faz surf… e podia ensinar-nos. – Então também quero ir… e afinal eu também já estou no 8.º ano, não sou muito mais  novo que vocês. Lá por serem finalistas… – disse  o Tomás. – E quero uma prancha de surf! – acrescentou. 

– Tu? Primeiro: cresce e aparece; segundo:  lembra-te do que diz o avô Bernardo: “querer  e ter não estão na mesma entrada do dicionário”! – respondeu a Clara, que logo acrescentou:  – Mas, pensando melhor, tu até podes dar jeito: montas a tenda, lavas a louça, pões toalhas a secar… Vou pensar no teu caso.  

A conversa acerca da inclusão do Tomás no grupo continuou em clima de boa disposição,  

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até que a mãe Catarina desviou o rumo, a fim de  procurar que os filhos parassem de fazer castelos no ar:  

– Olha lá, Clara, isso não será um capricho  vosso, uma decisão em cima do joelho, só porque tens um amigo que vos quer atrair para novas aventuras?  

Decisões mal pensadas arrastam despesas  por impulso – acrescentou o pai. – Já falámos  nisso várias vezes: gasta-se dinheiro em coisas  que podem levar a um prazer imediato, mas que  se põem de parte logo que passa o entusiasmo. 

– Já pensaste no material que têm de comprar para usar só num ano? – continuou a mãe.  – Nada disso, mãe. Primeiro: bens não duradouros, não precisamos de muitos…  

– Pelo menos não te esqueças de um repelente para os mosquitos. Não é barato e dura pouco!  – comentou o pai, em tom de brincadeira. 

– … quase tudo o que nós comprarmos são  bens duradouros, que podemos voltar a usar  sempre que quisermos; segundo: vamos ter  muitas oportunidades de usar. De certeza que  vamos adorar a experiência e vamos continuar  a fazer férias juntos e ao ar livre. Além disso, não  há nenhum de nós que não queira, mais tarde,  fazer o interrail. E, assim, já temos a mochila carregada. É só pôr às costas… só falta a parte mais  importante: o dinheiro – concluiu a Clara, quase em surdina, como quem pressente tempestade  iminente. 

– Ah! Ainda bem que essa parte da conversa  não foi esquecida – disse o pai –, porque é absolutamente fundamental. 

– Ó pai, eu sempre vos vi a fazer contas, por  isso não me ia esquecer do capítulo “finanças”. – Ainda bem – comentou a mãe –, porque  “contas são contas” e as nossas para este ano  têm de ser muito bem pensadas. Como o pai vai  passar a trabalhar em casa durante uma parte do dia, é urgente arranjarmos um espaço de  trabalho e queremos transformar o sótão – que  agora só serve para acumular velharias –, num  espaço amplo, onde cada um de nós possa ter a  sua secretária e o seu cantinho. Para isso temos  de fazer obras… 

– Mas o pai sempre disse que põe todos os  meses algum dinheiro de parte para fazer face a  situações várias… umas imprevistas, outras por  necessidade… – argumentou a Clara. 

– Para prevenir o risco: é assim que o pai diz  – emendou o Tomás, com ar de entendido no assunto. 

– Neste caso, não se trata de uma situação  de risco – esclareceu o pai. – Mas é verdade que  temos de contar sempre com as incertezas da  vida e tentar preveni-las, mantendo um fundo  de reserva, ou recorrendo aos seguros, que é um  assunto do qual havemos de falar. 

– Neste caso é diferente: trata-se de uma necessidade e as obras já estavam nos nossos planos há algum tempo – acrescentou a mãe. 

– Só que isso implica repensarmos o nosso orçamento anual e, consequentemente, mensal  – explicou o pai. – Se vamos gastar uma boa parte das nossas economias, temos de repô-las, até  porque há que ter em conta o tal risco de situações imprevisíveis de que falava o Tomás… 

– … portanto em vez de acrescentar despesas, nomeadamente de férias, devemos reduzi-las  consideravelmente – rematou a mãe. 

– Mas, mãe, tu assim até vais reduzir as despesas de férias connosco. Fazer campismo não é caro e só vamos ter uma semana de férias em  vez dos quinze dias habituais… Olha, só tens de nos dar dinheiro para a comida – e em casa também tínhamos de comer… – para o resto nós vamos arranjar maneira de fazer economias. 

– Já tínhamos pensado pedir a vossa colaboração para definirmos as despesas necessárias, sobretudo as de curto prazo, para começarmos a fazer um orçamento em conjunto – informou o pai. 

 – Eu estou pronto a colaborar – disse o Tomás. – Até podemos fazer um orçamento participativo como se ouve para aí falar nos telejornais e é muito moderno. 

– É uma boa ideia – concluiu o pai Rui. – Assim podemos ver o contributo que cada um de nós pode dar para o equilíbrio das finanças domésticas. 

– Ó pai, não te preocupes – disse a Clara. –  Nós vamos arranjar dinheiro para as férias. E pensa assim: basta-nos essa semana, não precisamos de mais. Vimos para casa e divertimo-nos  por aqui. Portanto, se acharem que não podemos sair mais tempo, como nos outros anos,  tudo bem. 

– Assim, até podes dispor de mais dinheiro para as obras da casa – acrescentou o Tomás. – E  nós vamos fazer os possíveis por reduzir as nossas despesas ao mínimo. Vá lá, pai, deixa-nos já  começar a sonhar. 

Os pais mantiveram-se uns segundos calados, até que a mãe Catarina quebrou o silêncio: – Bem, o melhor é nós dormirmos sobre o assunto. O travesseiro é bom conselheiro. Amanhã  falamos. 

– Ó mãe, por favor, não tenhas pesadelos! –  exclamou o Tomás. 

– Ainda ontem te ouvi dizer à avó “A nossa  Clarinha está uma menina muito responsável…”,  por isso, mãe, não te esqueças de noite daquilo que pensas de dia.  

– Não nos vamos esquecer – rematou o pai  Rui. – Até vamos dormir de luz acesa… Entre risos e beijinhos a conversa só terminou no final do serão.  

Logo que o despertador tocou, na manhã  seguinte, o Tomás e a Clara correram ao quarto dos pais: 

– Então o que é que disse o travesseiro? –  perguntaram os dois irmãos, em simultâneo. – Como Casa de pais, escola de filhos… – começou o pai Rui –, vamos fazer convosco como faziam comigo o avô Bernardo e a avó Alice: vamos  dar-vos oito dias para amadurecerem a ideia…  – …e se não se tratar de um impulso e o vosso  desejo se mantiver, daqui a uma semana falamos e assentamos ideias. Não podemos é comprometer as obras do sótão, que são uma necessidade a curto prazo – concluiu a mãe Catarina.  Não seria esta a resposta mais desejada, mas  tanto a Clara como o Tomás sabiam que, quando os pais tomavam uma decisão, não valia a pena  argumentarem. E, afinal, tudo estava em aberto… por isso, saíram para a escola ansiosos pela  próxima reunião do grupo


1. Tomás:. E quero uma prancha de surf
1.1. Esta exigência do Tomás corresponde à satisfação de um desejo ou de uma necessidade? Justifica a tua resposta. 

1.2. De acordo com o sentido do texto, imagina a  resposta dada pela mãe a este pedido do Tomás. 

1.3. Explica o significado da expressão usada  pelo avô Bernardo: “Querer e ter não estão na  mesma entrada do dicionário”. 

 

1.4. Certamente já viveste situações em que tiveste  de escolher entre despesas para satisfazer um desejo ou para dar resposta a uma necessidade. Refere uma dessas situações e justifica a tua opção. 

1.5. Segundo o pai Rui, “Decisões mal pensadas  arrastam despesas por impulso.” Em teu entender, quais as consequências que as compras por impulso podem ter no orçamento familiar? 

 

 2. Como o pai vai passar a trabalhar em casa  durante uma parte do dia, temos de fazer obras. 

Segundo a opinião da mãe Catarina, as obras no sótão correspondem a uma necessidade, implicando,  por isso, uma despesa necessária. 

2.1. Preenche as colunas A e B, no quadro apresentado, transcrevendo as despesas da seguinte lista:  

Despesas: almoço na escola; transporte; roupa nova para festa de aniversário; material escolar; capa de marca  para o telemóvel; equipamento para as aulas de Educação Física; lanche no café; bilhetes para o cinema; mochila  para substituir a que se rasgou; aulas de yoga. 

A – Despesas necessárias (despesas indispensáveis)

B – Despesas supérfluas (despesas dispensáveis

 

 

 

 

 

 

 

 

 

2.2. Acrescenta em cada uma das colunas A e B, três despesas da tua família que correspondam a cada um dos tipos de despesas apresentadas.

 

Mãe da Catarina: É urgente arranjarmos  um espaço de trabalho! 
Com esta afirmação, a mãe Catarina quis dizer que as obras no sótão eram uma necessidade a curto prazo. 

3.1. Apresentamos-te uma lista de necessidades sentidas, geralmente, pela maioria das famílias. Assinala com as necessidades a curto prazo ( C) e com as necessidades a longo prazo ( L). 



____Consertar o esquentador avariado. 

____Trocar de carro. 

____Pintar a casa. 

____Substituir dois pneus do carro, que estão em mau estado. 

____Substituir o sofá da sala. 

____Vacinar o cão, que acabou de ser adotado. 
C  _____________________________________

L  _____________________________________

3.2. Depois de conversares com a tua família, e com o teu grupo, completa a lista acima com mais duas despesas familiares, de acordo com a classificação indicada. 

MESA-REDONDA 

O pai Rui decidiu aproveitar uma tarde de sábado para programar em conjunto as finanças  da família. À volta da secretária, o diálogo foi animado: 

Pai: Vamos, então, fazer o nosso orçamento para o próximo mês! 

Mãe: Ou seja, em linhas gerais, será necessário o registo das receitas, que são os nossos rendimentos, e das despesas… 

Pai : … para apurarmos o saldo, que é a diferença entre o valor das receitas e o das despesas. 

Rui: Ó pai, é preciso estarmos todos para fazer o orçamento?...  Tu e a mãe é que controlam o dinheiro… 

Pai: Mas se todos colaborarmos, o compromisso em cumprir objetivos é muito maior. 

Catarina: Estou de acordo. Além disso, se alguma coisa não nos vier a agradar, não refilamos uns com os outros. Fomos nós que fizemos. 

Mãe: Vamos lá, então, começar por registar o ordenado líquido do pai e da mãe. 

Tomás: Ordenado líquido, o que é isso? Recebe-se e vai logo por água abaixo?... 

Rui: Ó Tomás, não nos faças rir que isto é sério! Ordenado líquido é o montante que efetivamente recebemos, depois de retirados os impostos e outros descontos. Não percebi muito bem… 

No nosso contrato de trabalho fica estipulada uma remuneração  mensal – chama-se ordenado bruto ou ilíquido… ao qual é retirada uma certa quantia para pagar os impostos e a segurança social, de acordo com percentagens estipuladas por lei. 

Tomás: O que é isso? 

Rui: Os impostos, como, por exemplo, o IRS1, são uma determinada quantia que se desconta mensalmente para o Estado e que é  destinada aos gastos com saúde, educação… 

Mãe: … e as contribuições para a segurança social são para que um dia, quando tivermos idade para deixarmos de trabalhar, possamos receber a nossa reforma. Como o avô Bernardo e a avó Alice… 

Tomás: Já percebi! Vamos lá, então, fazer o orçamento… Não há uma folha de cálculo, para simplificar? 

Rui: Claro que podemos fazer uma folha de cálculo. Mas também podemos utilizar o simulador do Orçamento Familiar que existe no portal Todos Contam,  em www.todoscontam.pt.  

Mãe: Mas para aprender é preciso meter as mãos na massa.  Por isso, é melhor, por agora, sermos nós a fazer as contas.  

Catarina: Acho bem! Quando já tivermos percebido como se faz, poderemos passar a usar o simulador, para pouparmos tempo.

Tomás:  Até porque tempo é dinheiro

IRS (Imposto sobre o Rendimentos das pessoas Singulares) – é o imposto que recai sobre o valor dos rendimentos de cada indivíduo, calculado segundo uma tabela de percentagens estabelecida por lei.  

 

 

TAREFA 1 • Identificar os rendimentos (receitas). 

1.    Observa a lista dos rendimentos da família Moedas. 

 

Ordenado líquido do pai

Subsídio de refeição do pai

Prémio de produtividade do pai

Ordenado líquido da mãei

Subsídio de refeição da mãe

Horas extraordinárias da mãe

 

1.1.        Sabendo que o ordenado bruto do pai Rui é  1.500,00 € e que a percentagem total de descontos mensais é de 26,8%, calcula o seu ordenado  líquido. 

R: _______________________________________ 

Subsídio de refeição da mãe. 

Prémio de produtividade do pai. 

1.2.        Quando a mãe Catarina começou a trabalhar, recebia mensalmente 800,00 € de ordenado  líquido. Sendo 18% a percentagem dos descontos efetuados, calcula o valor do seu ordenado ilíquido. 

Tarefa 2 • Identificar as despesas.

2.1. Com a ajuda dos pais, o Tomás e a Clara fizeram a lista das despesas:  

 

___Prestação do empréstimo da casa

___Prestação do empréstimo do carro.

___Seguros.

___Alimentação / supermercado.

___Vestuário / calçado

___Transportes.

___Telecomunicações.

___Água, gás, eletricidade.

___Atividades extracurriculares.

___Lazer (viagens, livros, cinema…).

___Ginásio. 

___Condomínio.

___Semanada da Clara e do Tomás.

___Despesas pessoais do pai. 

___Despesas pessoais da mãe.

 

2.1.1. Assinala com (DF) as despesas fixas (aquelas cujo montante não pode ser alterado) e com (DV) as despesas variáveis (aquelas cujo montante depende do nosso consumo). 

 

 

 

 

 

Tarefa 3 • calcular o saldo 

3.1. O Tomás e a Clara ficaram encarregados de elaborar uma tabela para registo do orçamento. Observa:

 

ORÇAMENTO  MENSAL  DA  FAMÍLIA  MOEDAS

 

Receitas fixas: 

Ordenado líquido do pai: …...........… € Ordenado líquido da mãe: …..... 982,00 € Subsídio de refeição do pai :….. 100,00 € Subsídio de refeição da mãe:….120,00 € 

Receitas extraordinárias: 

Horas extraordinárias da mãe: 120,00 € Prémio de produtividade do pai: ................... €

Total das receitas: …………............2.520,00€

Despesas:  

Prestação do empréstimo da casa: …....................... 360,00€

Prestação do empréstimo do carro: ........................   190,00€

Seguros: ………...................................………..........    50,00€

Alimentação / supermercado: …...........................…  850,00€

Vestuário/calçado :................................................        80.00€  Transportes:………….……….................................……100,00€ Condomínio:………….………...................................…….20,00€ Telecomunicações:………….................................………50,00€  

Água, gás, eletricidade :…… ..............................….… 110,00 €

Atividades extracurriculares:…..........................……....  60,00 €

Lazer (viagens, livros, cinema…): …..............................120,00€

Ginásio: ……………………….......................................   50,00€

Semanadas da Clara e do Tomás: ............................. 100,00€

Despesas pessoais do pai :….….................................   70,00€

Despesas pessoais da mãe: …...........................…...    70,00€

Total das despesas: ……........................……...…   2.280,00 €

Saldo:

 

3.1.1. Completa a tabela. 

A) inserindo o valor do ordenado líquido do pai, que calculaste em 1.1.; 

B) calculando a proporção mensal do prémio de produtividade do pai Rui, sabendo que o valor anual  líquido é de 1.200€; 

C) calculando o saldo mensal da família Moedas. 

3.1.2. Completa agora o plano de repartição do  saldo orçamental da família Moedas, sabendo  que o mesmo é distribuído pelas seguintes rubricas:  

50,00 €, quantia mensal destinada a um fundo  familiar para prevenir situações de risco; 25% do saldo para juntar à poupança que têm  vindo a fazer para as obras do sótão; 

aplicação do valor remanescente numa conta  poupança para outras necessidades futuras. 

3.1.3. Verificando que uma parte do rendimento  mensal da família Moedas depende de receitas  extraordinárias, indica: 

A) o saldo do orçamento familiar, se essas recei tas não fossem consideradas. 

B) as consequências na poupança da família.  

 

 

 

 

 

 

Objetivo da poupança 

Percentagem do saldo 

Montante do saldo orçamental

Fundo familiar para prevenção  de situações de risco.

50,00 €

Obras no sótão. 

25%

Conta poupança.

 

Tarefa 4 • rever o orçamento 

4.1. Depois de verificado o saldo, e feitos os cálculos das quantias destinadas à poupança mensal, o pai Rui fez o seguinte comentário: “Dada a  urgência das obras do sótão e considerando as  despesas de férias, temos de repensar e diminuir  as despesas supérfluas."  

4.1.1. Sublinha, na tabela apresentada em 3.1.,  as despesas que podem ser consideradas supérfluas. 

4.1.2. A família Moedas entende que não é sensa to fazer “cortes cegos” nas despesas supérfluas.  O primeiro passo para tomar uma decisão será  estabelecer prioridades. Transcreve as despesas  que sublinhaste, considerando, em tua opinião, a  sua ordem de prioridade (das mais para as me 

nos supérfluas). 

Justifica a ordenação que fizeste. 

 

 

  4.1.3. A Clara lembrou que também é possível  diminuir certas despesas necessárias variáveis,  

alterando hábitos. Indica uma dessas despesas,  referindo comportamentos que podem contribuir para a sua diminuição.  

4.2. A mãe Catarina considera que é possível aumentar os rendimentos, se conseguirem algumas receitas extraordinárias com pequenos trabalhos. Completa a lista abaixo, sugerindo pequenas atividades remuneradas que possam ser feitas pela  família. 

Mãe Catarina e Pai Rui: fazer gomas e bombons  biológicos, vendidos em caixinhas personalizadas ou decoradas de acordo com datas específicas (Natal, Halloween, Santos Populares, aniversário…) 

Clara: fazer e vender raminhos de flores secas  para brindes de casamento ou batizado; 

Tomás: lavar o carro do avô todas as semanas; 

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RECORTES DE IMPRENSA 

 

Recortes de Imprensa

1. Lê com atenção o texto seguinte, prestando  atenção às passagens que destacámos: 

“PEQUENAS” GRANDES DESPESAS 

Muitas vezes chegamos ao fim do mês e achamos  que o dinheiro “voou”. Puxamos pela cabeça para  tentar perceber para onde foi e muitas vezes não  chegamos a qualquer conclusão. Queixamo-nos  do preço disto e daquilo (que é verdade) mas em  alguns orçamentos familiares a explicação pode  estar em pequenas despesas diárias ou semanais  que, somadas, representam somas elevadas. 

Fiz as contas a vários exemplos. (...) pequeno-almoço e lanche fora de casa e outras pequenas despesas de que se lembre ou que se apliquem ao  seu caso podem absorver mais dinheiro do que julga.  Se fizer as contas a quanto gasta por ano pode ter  uma grande surpresa. 

O objetivo desta crónica não é dizer se deve ou não  ter essas despesas. Como gasta o seu dinheiro é assunto pessoal − e ninguém tem nada a ver com isso. O  que quero chamar a atenção é que deve saber sempre  (para ter umas finanças saudáveis) se tem orçamento suficiente ou não para suportar esses gastos. 

O que gasta com uma coisa “inofensiva” pode ser  ao fim do ano mais do que o que paga de seguros  dos carros ou de IMI2, por exemplo. E se lhe falta  esse dinheiro, quando precisa de pagar essas despesas obrigatórias pode verificar que já o gastou  em coisas menos importantes. Pedro ANDERSSON/SIC,  in “Expresso” de 15-01-2017 (excerto,adaptado) .

IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis. 

1.1. Escreve um pequeno comentário ao excerto  jornalístico que acabaste de ler. 

Pistas: 

1.    Identifica o tema. 

2. Refere os aspetos focados acerca das pequenas despesas (importância e consequências).

3. Dá a tua opinião acerca das ideias apresentadas, justificando.  

(Podes exemplificar, recorrendo à tua própria experiência, pessoal ou familiar.)  

 

 CO DE NOTAS 

Toma nota do que aprendeste, completando o registo seguinte. 

Quatro passos para fazer um orçamento: 

1. Identificar _______________________________________________________(fixas e

           __________________________________________________________________

2. . Identificar _______________________________________________________(fixas e _________________________________________________.

    

3. Calcular o saldo, salvaguardando uma quantia destinada a ___________________. 

4. Rever o orçamento, se necessário, tendo em  vista as prioridades e objetivos de poupança e/ou  de compra programada. 

A não esquecer:  

1. As despesas não devem exceder as ______________, para que o ______________ seja positivo; 


2. O orçamento familiar deve considerar a importância de poupar regularmente.  


 

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